Concessão do Brasil aos EUA prejudica mais de 300 mil trabalhadores, adverte Hildo Rocha

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O deputado federal Hildo Rocha manifestou preocupação com a quebradeira de empresas brasileiras do ramo de biocombustíveis instaladas na Região Nordeste. De acordo com o parlamentar o motivo das falências decorre de prática comercial que beneficia empresas fornecedoras de etanol produzido nos EUA e sufoca a indústria nacional.

“O etanol produzido a partir do milho plantado nos Estados Unidos está entrando no Brasil livremente sem que as empresas paguem tarifas de exportação e de importação. Isso afeta diretamente o nordeste brasileiro; prejudica o Maranhão e poderá tirar o emprego de 300 mil trabalhadores nas plantações de cana e usinas de etanol”, destacou o parlamentar no plenário da Câmara Federal.

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Rocha disse que participou de reunião no Ministério da Fazenda na tentativa de resolver a questão. “Setenta indústrias já foram fechadas no nordeste. Portanto, nós corremos o sério risco de acabar com uma das grandes conquistas do nosso país que é o biocombustível”, advertiu o parlamentar.

Dumping

De acordo com Hildo Rocha, a prática que vem sendo adotada pelas empresas dos Estados Unidos caracteriza dumping, método comercial desleal que consiste em vender produtos abaixo do custo de produção para conquistar mercado.

“A Fazenda Nacional tem que agir e ter cuidado, pois o etanol de milho feito nos EUA; é de qualidade duvidosa e recebe subsídios pesados do governo daquele país com a intenção de prejudicar as  indústrias brasileiras. Precisamos fazer com que a tarifa volte à normalidade porque se for mantida a tarifa zero iremos contribuir com o fim da indústria nacional de etanol,” destacou Hildo Rocha.

DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO DEPUTADO HILDO ROCHA

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Alex de Brito Limeira é jornalista e escritor. Esteve sete vezes entre os melhores novos escritores do país em concursos literários promovidos por casas editoriais de São Paulo e Rio de Janeiro. Em Abril de 2011 lançou o romance O Crime da Santa. Foi repórter no jornal Folha do Maranhão do Sul, em Carolina – MA; Instrutor autônomo de redação discursiva e dissertativa. Em Fortaleza dos Nogueiras é pioneiro na comunicação social - jornalismo, ao fundar, editar e apresentar o Jornal da Cidade, na rádio Cidade FM de 2003 a meados de 2004. Foi âncora do Jornal da Cidade na antiga TV Cidade, editor e apresentador do jornal de mesmo nome na Rádio Cidade FM. Fundou a Gazeta Sul Maranhense (Fortaleza dos Nogueiras e região) e o site Gazeta OnlineG, que está em plena atividade. Em dezembro de 2022 torna-se um dos vencedores do desafio de criação de micro contos com o limite máximo de 150 caracteres e passa a compor a coletânea SEJA BREVE, SENÃO EU CONTO da Editora Oito e Meio de Flávia Iriarte - Rio de Janeiro.