FORMOSA DA SERRA NEGRA – O exímio talento e profissionalismo de Monyk Barros – dentista versus cantora

334
11311
MONYK3

A expressão dentista e artista não é somente o zunzunzum das consoantes e vogais fazendo uma rima perfeita. Mas ela faz muito bem as duas coisas. Monyk Barros e Silva – odontóloga e cantora. E entre as duas funções o que há de comum é o coração que ela põe em ambas, demonstrando que antes, há o amor pela causa.

De um lado exímia dentista, do outro, excelente cantora. Com o odontomóvel percorre o interior do município, nos mais distantes locais onde não tem posto de atendimento, prestando serviços de saúde bucal, tais como: prevenção e tratamento; profilaxia (procedimento de limpeza que remove, dentre outros, placa e tártaro que podem causar gengivite, cáries, mau hálito); extrações; restaurações, além de orientações sobre higiene bucal – um trabalho feito com todo carinho e esmero por Dra. Monyk em crianças, jovens, adultos, idosos e gestantes, junto com a Dra. Jucimara.

“Vi que na área da saúde eu poderia fazer mais por aqueles que precisam. (…) E quando eu tiro o jaleco, ponho um salto e subo no palco, é muito legal” 

MONYK1

Após todo o prazer do trabalho odontológico, Monyk “tira o jaleco, bota o salto e sobe no palco. É muito legal”, diz com toda a graça. É que ela é vocalista da Banda Swing Vip de Balsas, com show na próxima sexta-feira no Restaurante Culinária (Balsas), no sábado em Formosa da Serra Negra; domingo em praça pública em São Raimundo das Mangabeiras e Balsas e, na segunda, novamente em São Raimundo das Mangabeiras e na terça, em São Félix de Balsas.

Sobre sua vida intensa de trabalho humanitário na saúde, como ela mesma diz: “gosto de ajudar as pessoas” e sua agenda sempre lotada de shows na regional de Balsas, e ainda estudar, pois está fazendo uma especialização em buco-maxilo-facial na FACIT (Faculdade de Ciências do Tocantins), a Monyk Barros conversou com a Gazeta OnlineG.


MONYK2

Com todo humor e o prazer humanitário: Monyk atendendo com esmero no odontomóvel 

Monyk, você dentista e artista. Como é conciliar as duas coisas? – Bom, é uma delícia. Estou fazendo o que eu amo, que é cantar e ajudar as pessoas [em relação à odontologia]. Hoje dentro do município de Formosa, a gente está tendo essa oportunidade de estar talhando, ajudando, levando a saúde bucal para muitas pessoas. E ver aquele sorriso, um abraço de agradecimento é a melhor coisa que tem. E aí chega o final de semana, tiro o jaleco, ponho o salto e subo no palco é uma coisa totalmente oposta e muito legal.

Como é que está o serviço odontológico em Formosa? – Nesse primeiro momento eu estou dividia: atendo um dia no hospital público e outro dia no odontomóvel. Levando a saúde bucal para o interior naqueles lugares que ainda não tem um posto de saúde, fazendo atendimento daquelas pessoas que mais necessitam. Acredito que assim que parar as chuvas a gente vai poder levar ainda mais distante esse serviço. Por enquanto é hospital e odontomóvel.

Em relação à música como está a trajetória da Monyk Barros, a Nega Loira, como é tratada carinhosamente pelos fãs? – Graças a Deus o meu trabalho está muito bem aceito. Eu estou na banda Swing Vip de Balsas. O pessoal está amando, abraçando a gente com carinho, dando toda a energia positiva e isso é o que recompensa a gente como artista. Ver cada sorriso, a expressão em gestos de que está gostando é muito gratificante. E esse nome carinhoso de Nega Loira, é uma maravilha. Adoro. E você sair de uma cidade pequena do interior e ir para uma cidade como Balsas, maior e, ser tão bem acolhida é muito, muito bom mesmo.

Como e/ou quando você se interessou pela música? – Desde muito pequena eu fazia apresentações na escola. Aos 10 anos eu morava em Grajaú com minha família e entrei num coral por incentivo de minha mãe Íris. Quando estávamos em alguma festa ela pedia para o vocalista da banda deixar eu cantar uma música. A partir daí com 11 anos e meio tomei a frente de um coral de crianças. Eu coordenava esse coral e à noite cantava no coral das meninas maiores. Foi assim uns três anos. E aos 13-14 anos, de volta para Formosa dirigi o coral São João Batista com mais de 40 meninas por mais de 4 ou 5 anos, até chegar à fase em que eu precisei estudar fora, saí para São Luís. Em 2010 recebi o convite da organização do Formofolia para fazer a abertura. E até então ninguém sabia, cantava uma música ou outra, uma serestinha e tal. Mamãe sempre pedia: ‘filha canta só uma’ [risos]. E até então a pessoa perguntavam: quem é? Quem é? E aí fiz outras aberturas do Formofolia, de carnaval, inclusive de Fortaleza dos Nogueiras etc. De lá para cá não parou mais, graças a Deus.

E por odontologia, como se deu o interesse? – Desde muito nova. Sempre gostei da área de saúde, sempre gostei de Biologia, química. E eu gosto muito de ajudar as pessoas, então vi que nesta área eu poderia fazer mais por aqueles que precisam.

Recado para os seus dois públicos distintos. – Para o pessoal na área de dentista, quero dizer que podem sempre contar comigo. A Dra. Monyk Barros vai estar sempre à disposição para as pessoas que necessitam de atendimento, de um auxílio na saúde bucal. E o pessoal que curte a Monyk Barros, a Nega Loira como gostam de me chamar; vamos curtir o carnaval com paz, alegria, vamos brincar, nos divertir; prestar atenção na bebida, para beber e não dirigir; se prevenir direitinho, que a gente vai se divertir muito nesse carnaval com segurança.

COMPARTILHAR
Artigo anteriorFEFRENN forma turma de pedagogia em Fortaleza dos Nogueiras
Próximo artigoCarnaval de Fortaleza dos Nogueiras É Só Alegria
Alex de Brito Limeira é jornalista e escritor. Esteve sete vezes entre os melhores novos escritores do país em concursos literários promovidos por casas editoriais de São Paulo e Rio de Janeiro. Em Abril de 2011 lançou o romance O Crime da Santa. Foi repórter no jornal Folha do Maranhão do Sul, em Carolina – MA; Instrutor autônomo de redação discursiva e dissertativa. Em Fortaleza dos Nogueiras é pioneiro na comunicação social - jornalismo, ao fundar, editar e apresentar o Jornal da Cidade, na rádio Cidade FM de 2003 a meados de 2004. Foi âncora do Jornal da Cidade na antiga TV Cidade, editor e apresentador do jornal de mesmo nome na Rádio Cidade FM. Fundou a Gazeta Sul Maranhense (Fortaleza dos Nogueiras e região) e o site Gazeta OnlineG, que está em plena atividade. Em dezembro de 2022 torna-se um dos vencedores do desafio de criação de micro contos com o limite máximo de 150 caracteres e passa a compor a coletânea SEJA BREVE, SENÃO EU CONTO da Editora Oito e Meio de Flávia Iriarte - Rio de Janeiro.