Hipnose: método que fez Laura da novela lembrar de abuso

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Hipnose pode mesmo ajudar ou é coisa de ficção?

Vinicius e Laura: Flavio Tolezani e Bella Pietro – O Outro Lado do Paraíso

Na novela “O Outro Lado do Paraíso” (Globo), a personagem Laura (Bella  Piero) tem travas que a impedem de ter uma vida sexual saúdável. Para tentar compreender de onde vem esse medo, por indicação de Clara (Bianca Bin), ela procura fazer sessões de hipnose e acaba recordando dos abusos que sofreu do padrasto, na infância. Assim, aparece a dúvida: hipnose pode mesmo ajudar em casos de esquecimentos de situações traumáticas ou é coisa de ficção? O método é sério e pode ser ótimo, desde que feito com profissionais capacitados.

De acordo com o CFM (Conselho Federal de Medicina), a hipnose deve ser “executada por médicos, odontólogos [para dor] e psicólogos, em suas estritas áreas de atuação”. Portanto, não é qualquer pessoa que pode praticar, não basta ter um curso de hipnose e não ser formado em específicas áreas da saúde.

Na novela, Laura fez hipnose com a ajuda de uma advogada, interpretada pela atriz Julia  Dalavia.

Formação do profissional não é frescura

O hipnólogo precisa ter uma base sobre como o cérebro funciona para não desencadear complicações e, principalmente, para saber administrar as consequências da hipnose.

Imagine no caso da personagem Laura, que reviveu uma cena trágica de abuso na infância. Quando ela voltar a si, precisará de suporte psicológico.

Ou, então, quem tem epilepsia pode ficar suscetível a crises durante o procedimento e quem está aplicando a hipnose precisa saber como reagir.

Portanto, tenha cuidado na escolha do profissional, já que há muitos no mercado prometendo curas rápidas e pontuais para problemas graves. Hipnose não faz milagres e é assunto sério.

 

 

 

 

 

Fonte: UOL com adaptações Gazeta OnlineG

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Alex de Brito Limeira é jornalista e escritor. Esteve sete vezes entre os melhores novos escritores do país em concursos literários promovidos por casas editoriais de São Paulo e Rio de Janeiro. Em Abril de 2011 lançou o romance O Crime da Santa. Foi repórter no jornal Folha do Maranhão do Sul, em Carolina – MA; Instrutor autônomo de redação discursiva e dissertativa. Em Fortaleza dos Nogueiras é pioneiro na comunicação social - jornalismo, ao fundar, editar e apresentar o Jornal da Cidade, na rádio Cidade FM de 2003 a meados de 2004. Foi âncora do Jornal da Cidade na antiga TV Cidade, editor e apresentador do jornal de mesmo nome na Rádio Cidade FM. Fundou a Gazeta Sul Maranhense (Fortaleza dos Nogueiras e região) e o site Gazeta OnlineG, que está em plena atividade. Em dezembro de 2022 torna-se um dos vencedores do desafio de criação de micro contos com o limite máximo de 150 caracteres e passa a compor a coletânea SEJA BREVE, SENÃO EU CONTO da Editora Oito e Meio de Flávia Iriarte - Rio de Janeiro.