Na Rádio Cidade FM – Aleandro Passarinho pede colaboração e ratifica seu modo de governar

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Também esclareceu a diferença entre perseguir funcionário e querer que ele cumpra sua função para qual é concursado

ALEANDRO

Em mais uma vez na Rádio Cidade FM, nesta quarta-feira (25) o prefeito Aleandro Passarinho pediu a colaboração e compreensão das pessoas e enfatizou mais uma vez a forma de como pretende administrar.

Pontuamos os principais trechos da entrevista.

Problemática de água

Referiu-se à implantação do SAAE (Sistema Autônomo de Água e Esgoto) que foi criado em 2008, mas até então não foi posto em prática. “Devido a questões políticas e até mesmo devido a um planejamento.   “Eu vou colocar o SAAE em prática. Esses primeiros noventa dias nós estamos organizando a casa. Vamos colocar o SAAE e pedir que a população faça parte desse projeto. Em Balsas é SAAE, Formosa, Estreito e, nesses lugares não tem problema de água”. (…) “E nós precisamos da participação de vocês de forma coletiva”

Lixo doméstico

Sugeriu às pessoas cavar um buraco no quintal da casa. “Aqueles produtos que podem ser queimados, queimem para diminuir a quantidade de lixo. Os restos de comida deem aos animais”

Também incentivou as pessoas a comprar sacos para acondicionar o lixo adequadamente.  “Quando o caminhão passar vocês colocam o lixo. Não façam como algumas pessoas que põem o lixo meia noite, pois a quantidade de cachorros é muito grande e termina deixando um aspecto ruim em nossa cidade. Acondicione seu lixo e o ponha somente durante o dia”.

Também deu sugestão para a reutilização das garrafas petes, explicando que elas cheias de areia pode se transformar numa espécie de tijolo e até mesmo fazer uma parede, por exemplo. Essa ação, disse Aleandro aos ouvintes; “Você estará ajudando o meio ambiente, estará fazendo um trabalho de sustentabilidade”.

Saúde

Falou sobre a questão de infecção hospitalar, algo que pode ser evitado com a colaboração das pessoas que vão visitar os pacientes. Estas devem, antes de visitar um paciente recém operado tomar um banho, fazendo assim sua assepsia, prevenindo a chamada infecção hospitalar, suscetível a pessoas recém operadas por estarem com a imunidade baixa.

Lei de improbidade administrativa nº 8.429, de 2 de junho de 1992

“Os 51,3% eu vou respeitar. Eu não vou me prejudicar, não vou para a cadeia, nem responder processo, sabendo que eu posso evitar”.

E deixou claro que pode haver redução do quadro de funcionários. “Departamento que tem muita gente sem necessidade alguma, depois que acontecer a folha de pagamento de janeiro, depois que o contador me passar as informações, se não tiver atingido não tira ninguém, vai permanecer o quadro como está, mas se atingir os 51,3%, infelizmente, vocês me perdoem, mas vai ter que ter remanejamento e reparar o erro cometido”.

Empregos/Seletivo

“Às pessoas que esperam por emprego: vocês não criem muita expectativa, porque não tem condição de empregar todo mundo. A prefeitura não tem dinheiro para pagar e também a lei não permite que empregue sem seletivo ou concurso”.

Falou ainda que está procurando uma empresa para fazer o seletivo, mas a que encontrou cobrou um preço exorbitante, em torno de 80 mil reais. Mas ratificou que vai continuar procurando a empresa e que fará o seletivo.

Justificativa acerca de perseguição

Passarinho mencionou acerca de um comentário feito em rede social de que a administração estaria perseguindo funcionários, mas ele rebateu dizendo: “Eu quero que venha aqui na rádio algum funcionário dizer que eu o persegui, porque eu não persegui ninguém e nem vou perseguir. A questão é que aqui existe um vício de pessoas que são concursadas e não querem trabalhar, não querem cumprir a carga horária do concurso que a pessoa escolheu. Como é que eu sou concursado para determinada função e não me apresento para o gestor, para a secretaria? Como é que eu sou concursado para trabalhar 20 horas e eu quero trabalhar somente 10, 5 horas por semana? Como é que eu sou concursado para ser auxiliar de serviços gerais, um zelador e não quero exercer essa profissão porque eu tenho vergonha? Que culpa eu tenho? Eu não fiz nenhuma portaria dizendo para pessoa que fez concurso para zelador ser professor e nem professor para ser zelador, eu não fiz isso, de forma alguma. Perseguir é colocar a pessoa para trabalhar numa função que ela não foi concursada; perseguir é colocar a pessoa para trabalhar mais do que a carga horária dela do concurso. Eu não fiz uma coisa dessas, nem vou fazer. Eu só quero que a pessoa que é concursada cumpra com seu compromisso, com sua responsabilidade”.

Também mencionou acerca de funcionários que entregam excessos de atestados médicos e os aconselhou que se não querem trabalhar ou têm vergonha da função para qual foram concursados que entreguem o cargo ou peçam licença sem remuneração.

Finalizou dizendo que irá honrar os compromissos. “Nós iremos trabalhar diuturnamente para honrar todos eles e fazer de nossa Fortaleza uma cidade bonita, organizada e limpa, como eu disse. Agora eu tenho 4 anos para isso; não me julguem em um mês, dois ou três, porque não se resolve tantos problemas de uma vez só”.

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Alex de Brito Limeira é jornalista e escritor. Esteve sete vezes entre os melhores novos escritores do país em concursos literários promovidos por casas editoriais de São Paulo e Rio de Janeiro. Em Abril de 2011 lançou o romance O Crime da Santa. Foi repórter no jornal Folha do Maranhão do Sul, em Carolina – MA; Instrutor autônomo de redação discursiva e dissertativa. Em Fortaleza dos Nogueiras é pioneiro na comunicação social - jornalismo, ao fundar, editar e apresentar o Jornal da Cidade, na rádio Cidade FM de 2003 a meados de 2004. Foi âncora do Jornal da Cidade na antiga TV Cidade, editor e apresentador do jornal de mesmo nome na Rádio Cidade FM. Fundou a Gazeta Sul Maranhense (Fortaleza dos Nogueiras e região) e o site Gazeta OnlineG, que está em plena atividade. Em dezembro de 2022 torna-se um dos vencedores do desafio de criação de micro contos com o limite máximo de 150 caracteres e passa a compor a coletânea SEJA BREVE, SENÃO EU CONTO da Editora Oito e Meio de Flávia Iriarte - Rio de Janeiro.