“Ninguém me dá 54 anos”, diz Luciana Braga, uma das rolinhas da novela Tieta

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ROLINHAS DE TIETALuciana Braga: “Ter 54 anos é ótimo! Melhor ainda é ninguém acreditar na sua idade real”

A reprise passa depois da meia-noite, mas sempre que pode e o sono permite, Luciana Braga assiste a novela “Tieta” no Canal Viva. Mesmo com mais de 30 personagens no currículo, a atriz não hesita em apontar Maria Imaculada como seu papel mais marcante.

Mãe de duas meninas Isabel e Laura, Luciana entrega que é bastante reconhecida. “Quando fiz a Rolinha, tinha 26 anos e todo mundo dizia que eu parecia ter 15. Isso me acompanhou por um bom tempo. Era infernal você ser uma mulher e ser tratada como uma adolescente.”

Hoje, ela só vê vantagens: “Sempre fui parada em blitz, barrada em boates e paquerava caras que me descartavam porque não namoravam menores. Agora está maravilhoso!!! Ninguém me dá 54 anos”.

“Ao longo de uma carreira um ator tem um ou dois trabalhos para chamar de seus. São aqueles personagens bons, aqueles que tudo se encaixa tão perfeitamente que você é ele, ele é você para sempre. Se tem uma coisa que eu tive sorte na vida, foi a de ter personagens bons, mas eu tenho um carinho muito especial pela Rolinha. Sinto saudades dela”, explica.

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Elogios para Ary Fontoura – o Coronel da Tapitanga. “Foi um ator muito generoso comigo em cena”., Diz Luciana.

Luciana tem boa memória e lembra de muitas coisas dos bastidores da trama. Da generosidade de Ary Fontoura, o coronel da Tapitanga, que comprava meninas pobres dos pais, garantindo a elas casa, comida e alfabetização, e assim mantinha um tipo de harém, da cumplicidade do seu par romântico Cássio Gabus Mendes, o Ricardo, e do furacão de emoções da protagonista Betty Faria.

“A novela  é uma graça, muito bonitinha, atemporal e tudo que é bom não pode ser taxado ou controlado pelo tempo, né? Um sucesso da dramaturgia com personagens maravilhosos e cheios de facetas e um elencaço. Eu gravava e corria para assistir as outras cenas a fim de aprender um pouquinho mais”, lembra a atriz que tinha 26 anos na época.

Escrita em 1989 pelo trio Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares, a trama marcou o retorno de Luciana à Globo depois de protagonizar “Helena”, na extinta Manchete.

“Meu primeiro papel foi na Globo em “Sinha Moça” três anos antes. Voltei e  fiquei até 1993. Saí e retornei em 1998. Foram dez anos nessa segunda passagem”, lembra.

Nos últimos nove anos, a atriz era contratada da Record e rechaça a ideia de ter sido “esquecida”. “Já ouvi isso, mas depende do que  se chama de ‘esquecido’. Quem trabalha na Record não fica esquecido na Baixada Fluminense ou nos subúrbios. A emissora tem muita audiência em São Paulo e Pará, por exemplo. Se ficar restrito na zona sul do Rio, aí realmente você fica invisível.”

Sem contrato na TV

Para o futuro, a atriz já tem convites para duas produções. “Tenho uma peça que vai estrear no próximo dia 30, ‘O Garoto da Última Fila’. Esse é um projeto imediato, a curto prazo. Depois, eu não sei. Talvez eu resolva fazer mais teatro! Estou gostando dessa fase da vida, gosto dessa surpresa do que virá.”

 

 

FONTE: UOL, COM ADAPTAÇÕES DE GAZETA ONLINEG

 

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Alex de Brito Limeira é jornalista e escritor. Esteve sete vezes entre os melhores novos escritores do país em concursos literários promovidos por casas editoriais de São Paulo e Rio de Janeiro. Em Abril de 2011 lançou o romance O Crime da Santa. Foi repórter no jornal Folha do Maranhão do Sul, em Carolina – MA; Instrutor autônomo de redação discursiva e dissertativa. Em Fortaleza dos Nogueiras é pioneiro na comunicação social - jornalismo, ao fundar, editar e apresentar o Jornal da Cidade, na rádio Cidade FM de 2003 a meados de 2004. Foi âncora do Jornal da Cidade na antiga TV Cidade, editor e apresentador do jornal de mesmo nome na Rádio Cidade FM. Fundou a Gazeta Sul Maranhense (Fortaleza dos Nogueiras e região) e o site Gazeta OnlineG, que está em plena atividade. Em dezembro de 2022 torna-se um dos vencedores do desafio de criação de micro contos com o limite máximo de 150 caracteres e passa a compor a coletânea SEJA BREVE, SENÃO EU CONTO da Editora Oito e Meio de Flávia Iriarte - Rio de Janeiro.