Parlamentares demoram debatendo quanto a quem fará uso primeiro da palavra e, presidente encerra sessão
A sessão da câmara de vereadores de Fortaleza dos Nogueiras na segunda-feira (09) foi bastante ouriçada com as declarações da vereadora Maria José (PSD) sobre os serviços de saúde do município. A parlamentar mostrou-se indignada ao relatar o fato de uma paciente que segundo a vereadora o médico teria dito que ela necessitava de uma cirurgia (cesariana), mas que estava sendo impedida de realizar. “No começo foi questionado que não tinha medicamento”, informou a vereadora, que também corroborou que a acompanhante da paciente se prontificou em comprar medicamento.
A parlamentar dirigiu-se à diretora do hospital, Antônia Maria Macedo e a perguntou porque não fariam a cirurgia, ao que ela respondeu: “Porque não é certo comprar medicamento. E eu fiz a pergunta a ela: e é certo morrer mais um por negligência do hospital? ”. Minutos depois a vereadora falou com o prefeito e a cirurgia foi autorizada. “Hoje eu posso dizer que a diretora do hospital é mentirosa. Pois palavras da boca dela, diziam que no hospital não tinha medicamento e, na mesma hora que eu liguei para o prefeito e, ele mandou fazer a cirurgia apareceu o medicamento”.
Requerimentos
Foi aprovado por unanimidade um requerimento de autoria da vereadora Maria José, que exige que o plano de trabalho a ser realizado na Educação com os valores dos precatórios do Fundef passe pelo crivo da Casa.
Também, unanimemente foi aprovado um requerimento do vereador Carlos Zoel (PP) pedindo que os veículos da câmara sejam utilizados exclusivamente para serviços da Casa.
Encerramento da Sessão
Como de praxe a palavra foi facultada aos vereadores. Apenas o vereador Gesmar Nogueira (PSDB) e a vereadora Maria José fizeram uso na tribuna. Os demais ficaram discutindo quem falaria primeiro, num jogo de empurra, empurra e, o público negligenciado. O presidente, diante da situação, com pulso, energicamente encerrou a sessão.