Violão roubado de Caetano Veloso pode custar mais de R$ 30 mil

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Até o cenário do show foi levado pelos ladrões; polícia baiana investiga

A carga que estava no caminhão do cantor Caetano Veloso tinha uma preciosidade. O conjunto com 64 equipamentos (18 itens) foi divulgado pela assessoria do cantor na segunda-feira (15). Na carga estava o violão usado pelo artista em apresentações. De modelo único, foi feito sob encomenda em 2010 por um dos luthiers pioneiros no Brasil, Antonio Tessarin.

Tessarin tem mais de 30 anos de atividade e construiu mais de 500 violões para outros artistas como Chico César e Paulinho Moska. Procurado, ele não falou o quanto cobra por uma peça. Porém, em sites de marketplace, um violão usado com a assinatura do luthier custa entre R$ 6 mil a mais de R$ 30 mil.

Também foi levado o violão elétrico usado por Caetano, outro violão acústico levado por seu filho Tom, dois teclados Fender Rhodes, o contrabaixo elétrico usado pelo músico Alexandre Kassim e um violoncelo.

Os equipamentos de luz do show também estavam na carga roubada. O material era de alta qualidade e preço. A mesa de luz usada no show do tipo Pearl Avolite custa mais de R$ 18 mil, se nova, e R$ 10 mil, caso seja usada. A lunch box (equipamento de áudio) vale entre R$ 2 mil e R$ 3 mil e cada um dos quatro fones de ouvido da marca Shure usados no show custa 899 dólares na loja virtual da marca.

Até o cenário do espetáculo foi levado pelos ladrões. Desenvolvido pelo cenógrafo Hélio Eichbauer, profissional premiado e autor do cenário do clássico do teatro brasileiro “O Rei da Vela”, de Oswald de Andrade e com direção de José Celso Martinez Corrêa, o conjunto era composto de um telão 5mx9m, quatro pernas de cenário na cor amarela, um ciclorama, uma lona amarela de 5mx9m e uma corrente. Duas malas contendo os figurinos dos artistas também estavam na carga.

Até a publicação da reportagem, a polícia continuava em diligência em busca de pistas do equipamento roubado. Equipes da 6ª e 7ª Coordenadorias de Polícia do Interior (Ilhéus e Itabuna, respectivamente) atuam na investigação. Segundo a Polícia Civil, até esta terça nenhum suspeito havia sido preso. O caso foi registrado na delegacia de Ibirapitanga, no Sul do estado.

O material foi levado por homens fortemente armados entre a estrada de Itacaré e Maraú. O motorista que levava a carga prestou queixa na Delegacia de Ibirapitanga, que fica 20 minutos de carro do local do crime.

 

 

Fonte: Correio – BA com adaptações de Gazeta OnlineG

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Alex de Brito Limeira é jornalista e escritor. Esteve sete vezes entre os melhores novos escritores do país em concursos literários promovidos por casas editoriais de São Paulo e Rio de Janeiro. Em Abril de 2011 lançou o romance O Crime da Santa. Foi repórter no jornal Folha do Maranhão do Sul, em Carolina – MA; Instrutor autônomo de redação discursiva e dissertativa. Em Fortaleza dos Nogueiras é pioneiro na comunicação social - jornalismo, ao fundar, editar e apresentar o Jornal da Cidade, na rádio Cidade FM de 2003 a meados de 2004. Foi âncora do Jornal da Cidade na antiga TV Cidade, editor e apresentador do jornal de mesmo nome na Rádio Cidade FM. Fundou a Gazeta Sul Maranhense (Fortaleza dos Nogueiras e região) e o site Gazeta OnlineG, que está em plena atividade. Em dezembro de 2022 torna-se um dos vencedores do desafio de criação de micro contos com o limite máximo de 150 caracteres e passa a compor a coletânea SEJA BREVE, SENÃO EU CONTO da Editora Oito e Meio de Flávia Iriarte - Rio de Janeiro.