Aprovado na CV de FN projeto de Lei que cria o Fundo Municipal de Segurança Pública

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Em seguimento às pautas da sessão, vereadores falam sobre saúde, infraestrutura e transporte escolar

Na segunda-feira (19) foi aprovado o projeto de lei que trata da criação do fundo municipal de segurança pública como também o projeto de lei que autoriza o poder executivo doar terreno à câmara, que fica ligado ao prédio da Casa legislativa.

O terreno doado servirá para ampliação do prédio legislativo.

Em seguimento aos assuntos tratados na sessão os vereadores discorreram sobre saúde, infraestrutura e transporte escolar. O vereador Gesmar Nogueira (PSDB) relatou acerca da distribuição de bebida alcoólica no ônibus. “Tem uma denúncia dizendo que tem bebida dentro do transporte. Alguém está entrando dentro do transporte com bebida. (…) Eu acredito que a secretaria não saiba nem o prefeito, pois se souberem tem de tomar providência”. O vereador disse que foi abordado por uma moradora do Crueira [localidade Piaçaba] falando a respeito desse assunto.

O vereador atestou ainda que a denúncia diz respeito não só à região do Crueira, mas à outras regiões.

A vereadora Maria José (PSD) no início de sua fala disse que “Fortaleza dos Nogueiras está mais uma vez recebendo os benefícios, sinal de que o prefeito está buscando. Recebemos mais uma ambulância e, isso é bom porque hoje nosso município se encontra com quatro ambulâncias. Parabéns ao povo, parabéns ao gestor que buscou”.

Elogios à parte, a vereadora chamou atenção sobre a própria saúde. “A gente cobra a presença do médico no hospital. Do que adianta a ambulância estar aí para pegar o doente, mas chega lá cadê o médico para atender? E nós temos na folha de pagamento médico plantonista, que ganha um bom salário. 48, 53 mil reais é muito dinheiro paro o município. E o pior momento de sua vida é quando você chega ao hospital com um ente querido seu e não tem médico”.

 A vereadora referiu-se também ao término das aulas previstas para dia 30 deste mês. “O governo gosta de não falar a verdade, pois a rua está cheia de que foram os vereadores que autorizaram as aulas terminarem dia 30. Nenhum vereador aqui assinou para terminar aula dia 30 não, deveria ter uma ata assinada pelos vereadores autorizando isso, mas não tem documento, não tem nenhuma prova, porque não tem. Ninguém autorizou, mas ele [prefeito] sabe falar”.

Para o vereador Carlos Zoel – Cazoel (PP) o que falta é o empenho dos vereadores. “Se toda câmara abraçasse o dever dele, que é de fiscalizar, Fortaleza ia mudar. Se o vereador tivesse o compromisso de fazer o papel dele, para defender o povo – fiscalizar; que é o dever nosso é esse; eu tenho certeza que as coisas iam mudar”.

Todavia o vereador Edmar Dias (PHS) replicou as palavras do vereador Cazoel ao dizer que a “Casa faz o seu papel”. E complementou. “Se alguém disser que vereador fulano está fazendo isso ou está deixando de fazer aquilo é outra história; eu não entro nesse mérito. Eu discordo quando se diz que se esta Casa fizesse seu papel estaríamos com outras diferenças no que diz respeito ao bom andamento do município. Eu entendo que sim, esta Casa vem fazendo seu papel. Eu particularmente estou fazendo, como os demais também, o seu papel, como vereador nessa cidade”.

 

 

 

 

 

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Alex de Brito Limeira é jornalista e escritor. Esteve sete vezes entre os melhores novos escritores do país em concursos literários promovidos por casas editoriais de São Paulo e Rio de Janeiro. Em Abril de 2011 lançou o romance O Crime da Santa. Foi repórter no jornal Folha do Maranhão do Sul, em Carolina – MA; Instrutor autônomo de redação discursiva e dissertativa. Em Fortaleza dos Nogueiras é pioneiro na comunicação social - jornalismo, ao fundar, editar e apresentar o Jornal da Cidade, na rádio Cidade FM de 2003 a meados de 2004. Foi âncora do Jornal da Cidade na antiga TV Cidade, editor e apresentador do jornal de mesmo nome na Rádio Cidade FM. Fundou a Gazeta Sul Maranhense (Fortaleza dos Nogueiras e região) e o site Gazeta OnlineG, que está em plena atividade. Em dezembro de 2022 torna-se um dos vencedores do desafio de criação de micro contos com o limite máximo de 150 caracteres e passa a compor a coletânea SEJA BREVE, SENÃO EU CONTO da Editora Oito e Meio de Flávia Iriarte - Rio de Janeiro.