Conheça o Candiru, peixe assassino que pode entrar na sua uretra ou ânus

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Parasita aquático se alimenta de sangue e tem como hábito penetrar em orifícios pouco convidativos.

Um peixinho atrevido chamado candiru que, pelas dimensões, nos dá a impressão de ser insignificante. Aliás, considerando a enorme atenção que outro peixe — o pacu, também conhecido carinhosamente como “arranca-bagos” — vem recebendo, talvez seja interessante você saber mais sobre o candiru.

Esse peixinho, nativo da Amazônia, na verdade é um parasita maldito! Ele apresenta um formato alongado semelhante ao das enguias, e normalmente conta com 7 ou 8 centímetros de comprimento, embora alguns exemplares cheguem a medir 40 centímetros. O candiru ganhou notoriedade por ter o inconveniente hábito de penetrar pela uretra ou ânus de banhistas desavisados e por se instalar no interior dos genitais.

Cuidado com a área de lazer

O candiru é atraído pela urina e não faz distinção entre homens ou mulheres como ocorre com o pacu, que prefere mordiscar os rapazes. E imagine só o sinistro panorama: ao penetrar pelos “orifícios” dos hospedeiros, o peixinho — que além de ser atrevido se alimenta de sangue! — provoca pequenos cortes e só pode ser removido através de cirurgia, devido ao formato de guarda-chuva de suas nadadeiras. Doeu só de pensar, não é mesmo?

Reprodução

O problema é que em alguns casos as vítimas podem sofrer hemorragias sérias e infecções, além de até morrer por conta da ação do parasita. Apesar de muita gente acreditar que os ataques do candiru não passam de lendas urbanas, a verdade é que existem vários registros sobre vítimas desse monstrinho. Aliás, segundo o portal G1, em 2012 pelo menos quatro pessoas foram “invadidas” pelo candiru e precisaram de hospitalização urgente.

Portanto, para evitar encontros desagradáveis com o peixinho atrevido, uma das precauções é bem parecida à tomada com respeito aos ataques do pacu “arranca-bagos”, ou seja, nada de entrar em rios nu. Além disso, evite nadar com calções e biquínis folgados e, na hora de fazer xixi, saia da água!

 

 

Fonte: Meio Norte com edição de imagem de Gazeta OnlineG

 

 

 

 

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Alex de Brito Limeira é jornalista e escritor. Esteve sete vezes entre os melhores novos escritores do país em concursos literários promovidos por casas editoriais de São Paulo e Rio de Janeiro. Em Abril de 2011 lançou o romance O Crime da Santa. Foi repórter no jornal Folha do Maranhão do Sul, em Carolina – MA; Instrutor autônomo de redação discursiva e dissertativa. Em Fortaleza dos Nogueiras é pioneiro na comunicação social - jornalismo, ao fundar, editar e apresentar o Jornal da Cidade, na rádio Cidade FM de 2003 a meados de 2004. Foi âncora do Jornal da Cidade na antiga TV Cidade, editor e apresentador do jornal de mesmo nome na Rádio Cidade FM. Fundou a Gazeta Sul Maranhense (Fortaleza dos Nogueiras e região) e o site Gazeta OnlineG, que está em plena atividade. Em dezembro de 2022 torna-se um dos vencedores do desafio de criação de micro contos com o limite máximo de 150 caracteres e passa a compor a coletânea SEJA BREVE, SENÃO EU CONTO da Editora Oito e Meio de Flávia Iriarte - Rio de Janeiro.