Hildo Rocha defende maior participação das Câmaras municipais no acompanhamento da saúde financeira dos municípios

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Membro da Comissão de Finanças e Tributação- CFT, o deputado federal Hildo Rocha defende maior protagonismo das Câmaras Municipais no acompanhamento das finanças dos Municípios.  O tema foi debatido na sessão que reuniu membros da Comissão.

Ao defender a aprovação do seu relatório ao projeto de Lei que obriga as Câmaras de Vereadores apreciar  os relatórios de gestão fiscal, o parlamentar enfatizou que cabe aos legisladores municipais a verificação da ordem fiscal. “Os legítimos fiscalizadores do executivo municipal são os vereadores. Portanto, cabe ao legislativo municipal fiscalizar e apreciar também a questão fiscal”, argumentou Hildo Rocha.

Prevenção X Punição

De acordo com o deputado, muitos prefeitos tem suas contas rejeitadas porque durante o processo de execução orçamentária não há um acompanhamento capaz de detectar, em tempo real, eventuais falhas na gestão fiscal .

“Os tribunais analisam as contas do exercício financeiro, anualmente, quando já não há mais tempo para se fazer as devidas correções. Dessa forma, os tribunais frequentemente, rejeitam as contas aplicando penalidades aos prefeitos. Na maioria dos casos, as rejeições poderiam ser evitadas caso as Câmaras Municipais exercessem maior protagonismo, fazendo a análise da gestão fiscal de 4 em 4 meses”, destacou Hildo Rocha.

Para justificar a tese, o deputado lembrou que é comum haver diminuição na arrecadação dos municípios. “Quando isso ocorre, involuntariamente alguns prefeitos terminam descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal porque as despesas se mantém nos mesmos níveis enquanto a arrecadação cai. Com as contas sendo analisadas anualmente a identificação desses problemas já estará consumado ao passo que havendo um acompanhamento periódico faz-se as devidas correções, por meio da análise das câmaras municipais,” declarou o deputado.

Rocha enfatizou que a proposta visa essencialmente ajudar na administração. “A ideia não é condenar os prefeitos, mas ajudar na administração.  Muito diferente do que alguns estão pensando, não haverá dificuldades para os prefeitos, é muito melhor porque no momento em que os limites da  Lei de Responsabilidade Fiscal forem atingidos os vereadores irão alertar os gestores evitando assim que as prestações de contas cheguem aos Tribunais com afrontas a LRF”, afiançou o deputado.

Ideal municipalista

O parlamentar afirmou que os legisladores e legisladoras municipais são as pessoas mais indicados para ajudarem os prefeitos na tarefa de zelar pela saúde financeira dos municípios. “Sou municipalista. Entendo que o poder tem que ficar nos municípios com os verdadeiros representante do povo que são os vereadores e também os prefeitos e prefeitas, pois estes são eleitos para representarem a população dos municípios. São portanto, os legítimos representantes do povo. Logo, cabe aos legisladores municipais a tarefa de exercer o papel fiscalizador da gestão fiscal dos municípios que representam”, afirmou Hildo Rocha.

 

 

 

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Alex de Brito Limeira é jornalista e escritor. Esteve sete vezes entre os melhores novos escritores do país em concursos literários promovidos por casas editoriais de São Paulo e Rio de Janeiro. Em Abril de 2011 lançou o romance O Crime da Santa. Foi repórter no jornal Folha do Maranhão do Sul, em Carolina – MA; Instrutor autônomo de redação discursiva e dissertativa. Em Fortaleza dos Nogueiras é pioneiro na comunicação social - jornalismo, ao fundar, editar e apresentar o Jornal da Cidade, na rádio Cidade FM de 2003 a meados de 2004. Foi âncora do Jornal da Cidade na antiga TV Cidade, editor e apresentador do jornal de mesmo nome na Rádio Cidade FM. Fundou a Gazeta Sul Maranhense (Fortaleza dos Nogueiras e região) e o site Gazeta OnlineG, que está em plena atividade. Em dezembro de 2022 torna-se um dos vencedores do desafio de criação de micro contos com o limite máximo de 150 caracteres e passa a compor a coletânea SEJA BREVE, SENÃO EU CONTO da Editora Oito e Meio de Flávia Iriarte - Rio de Janeiro.