A sessão de segunda-feira (30 do mês passado) iniciou com a aprovação do requerimento de autoria da vereadora Maria José (PSD) que pede cópia do extrato da conta onde está depositado o dinheiro referente aos precatórios do Fundeb. A justificativa para tal requerimento é para “manter a transparência entre os poderes”, diz a redação do documento.
Sobre a saúde a vereadora Maria José disse que andando pelo interior viu pessoas elogiando a diretora do hospital. “Não só uma, como duas, três pessoas elogiaram a diretora do hospital Maria Alvina dizendo que trata bem as pessoas”. E completou: “Eles falam dessa forma e, nós sabemos que a diretora não é ela, mas a comunidade chama Maria Alvina diretora do hospital”.
Mas logo após ao elogio, a vereadora relatou um fato ocorrido do hospital que se refere mais uma vez à ausência de médico. No relato da vereadora, trata-se de uma criança que estava há três dias dando febre, e que ao chegar no hospital permaneceu lá até às 9h00 e nada de médico. “E ao reclamar, a senhora ouviu de Maria Alvina: ‘não reclame não, porque médico tem’. E a senhora contestou: ‘e como o médico não está aqui?’. Mas o médico havia dado uma saída para apanhar sua filha. Então a senhora novamente retrucou: ‘Então não tem médico, ele não está presente’”.
Em se tratando dos precatórios do Fundeb a parlamentar disse que o gestor e a secretária de educação “deverem dar uma satisfação”. E ratificou: “Não custava nada chamar esses professores e explanar o assunto para eles, porque o disse me disse é muito grande. Todo mundo esperando e, a resposta, por enquanto é o silêncio. A gente não pode fugir dos problemas, tem de encarar”.
O vereador José Magno (PCdoB) iniciou sua fala justificando acerca do atendimento de uma indicação sua para a utilização de um carro, que é alugado para prefeitura. “O carro é usado, mas não é para minhas necessidades não. Eu tenho dois carros, não preciso de carro de prefeitura. Esse carro é usado para atender o povo”. E citou que na semana passada, o carro teve em Araguaína atendendo uma pessoa. “Não foi para atender necessidade minha não, porque para atender minha necessidade eu tenho minha caminhonete”.
O parlamentar também aproveitou para elogiar o governo Buscando Melhorias a começar ela Saúde, ao referir-se à diretora do hospital. “Muita gente fala mal, mas muita gente fala bem também”. E enunciou que “uma mulher estava internada, precisou de uma ultrassonografia e, eu falei com ela [diretora – referindo à Maria Alvina] e imediatamente resolveu o problema”.
Mas o vereador Carlos Zoel (PP) e Maria José retrucaram ao dizer que para certos atendimentos é preciso a intervenção de vereador.
Todavia, Magno continuou a elogiar o governo dando parabéns ao prefeito. “Eu dou parabéns porque eu o vejo trabalhar, o vejo buscar. Se ele está fazendo alguma coisa errada, ele vai responder pelas coisas erradas que ele está fazendo. Mas eu vejo ele acertando mais do que errando e é por isso que eu estou com ele”. Mas ponderou: “Na hora em que eu achar cabível, eu vou largar, na hora em que eu achar cabível, que ele tá errando muito eu vou largar, mas é que eu estou vendo que ele está acertando mais do que errando”.
Neste momento em tom jocoso, sorrindo, o vereador João Fernando – Túlio (PTB) interveio: “Se o homem continuar honrando…, você tá com o homem, não é?!”. Todos riram, inclusive Magno, ao dizer também em tom de jocosidade: “Eita vereador palhaço”.
Planilhas orçamentárias e precatórios do Fundeb
Em vídeo, vereador Carlos Zoel (PP) fala mais uma vez sobre as planilhas orçamentárias e reformas das escolas. O parlamentar cita inclusive, o desejo de instaurar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar as ações do governo com base as denúncias que tem feito no plenário.
O vereador Edimar Dias (PHS) fala a respeito do diálogo, reportando-se a cerca de uma reunião em que o prefeito teve com os vereadores internamente na Casa, na qual explanou alguns assuntos. “Ele [prefeito] esclareceu aquilo que entendeu que a câmara precisava saber e, se alguém não fez alguma pergunta além daquilo que foi dito, o problema é de quem não entrou neste questionamento”.
Dias ao falar sobre os precatórios do Fundeb entende que há uma necessidade de esclarecimento quanto ao que pode ocorrer com o gestor se ele repassar o dinheiro para os professores. Ele também ver como viável o gestor ir até à Casa e falar sobre um parecer, se realmente há e qual a finalidade.