Brasil Agro apoia projeto Cultivar de Horticultura da Associação Precavi

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O Projeto Cultivar de Horticultura idealizado pela Associação Preparação da Criança e do Adolescente para a Vida (Precavi) e apoiado pela empresa Brasil Agro, de início capacitaria 100 adolescentes para lidar com horticultura, mas esse número praticamente dobrou, pois ao final, um total de 199 adolescentes apren

deram a cultivar a terra para a cultura de hortaliças. Esse número a mais foi alcançado pelo benefício do programa nota legal do governo do estado.

Além de preparar esses jovens, o Projeto Cultivar proporcionou a socialização, o trabalho em equipe, vivência ambiental e consciência cidadã. O que culminou numa das ações mais relevantes do projeto – a implementação da Horta Fundo de Quintal na residência dos cursistas, com premiação para as três hortas melhor cultivadas e, por conseguinte, mais bonitas.

Os vencedores foram premiados com bicicleta, primeiro e segundo lugar e com um kit de Badminton para o terceiro lugar. “Premiação apenas de incentivo por aquilo que eles [adolescentes] viveram, aprenderam, acreditaram e agora poderão colocar em prática no seu dia a dia, agregando valor nutricional à sua alimentação e também com a venda do excedente”, pontuou Claudete Carvalho, Presidente da Associação Precavi.

Todavia a grande festa deu-se com a cerimônia de entrega dos certificados dos cursos promovidos pela Associação Precavi. Além do curso de Horticultura do projeto Cultivar, receberam certificados de conclusão os cursos de Informática (módulo I, II e III); teclado, Macramê, Manicure e Pedicure.

Em 18 meses unindo teoria e prática o instrutor Antônio Luís proporcionou toda a técnica necessária para os adolescentes cultivarem hortas de extrema qualidade. “Trabalhei no Projeto Cultivar durante 18 meses com as crianças e adolescentes que frequentam o Centro Cultural e de Aprendizagem Sócio Profissional Miguel Dell’Acqua e lá demonstramos como produzir alimentação orgânica sem o uso de produtos químicos”.

Teoria e prática

Nas aulas teóricas foram trabalhados os conteúdos: cobertura morta (materiais colocados sobre a superfície do solo para manter a umidade e melhorar as suas condições); raleação ou desbaste (trato cultural que visa retirar o excesso de plantas nascidas,  eliminando aquelas mais fracas e mantendo uma planta por cova); condução ou tutoramento; desbrota; amontoa; rotação de culturas; controle de pragas e doenças com a utilização de inseticidas caseiras.

O plantio das hortaliças se deu por meio das bandejas (foram plantadas as sementes de alface, tomate, couve e uma bandeja de repolho), logo após começou o transplante das mudas para o local definitivo (os canteiros da horta cultivar).

As aulas práticas aconteceram na horta do Projeto Cultivar, com o instrutor mostrando aos educandos o processo de cavar os canteiros, adubar, e em seguida dando início à plantação das hortaliças: tomate, cenoura, rúcula, alface, beterraba, couve, coentro e cebolinha.

O Projeto Cultivar não foi algo efêmero, o objetivo é dar continuidade – algo que tem acontecido, pois os adolescentes são incentivados a cuidar da horta fundo de quintal que eles possuem em suas residências.

 

 

 

 

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Alex de Brito Limeira é jornalista e escritor. Esteve sete vezes entre os melhores novos escritores do país em concursos literários promovidos por casas editoriais de São Paulo e Rio de Janeiro. Em Abril de 2011 lançou o romance O Crime da Santa. Foi repórter no jornal Folha do Maranhão do Sul, em Carolina – MA; Instrutor autônomo de redação discursiva e dissertativa. Em Fortaleza dos Nogueiras é pioneiro na comunicação social - jornalismo, ao fundar, editar e apresentar o Jornal da Cidade, na rádio Cidade FM de 2003 a meados de 2004. Foi âncora do Jornal da Cidade na antiga TV Cidade, editor e apresentador do jornal de mesmo nome na Rádio Cidade FM. Fundou a Gazeta Sul Maranhense (Fortaleza dos Nogueiras e região) e o site Gazeta OnlineG, que está em plena atividade. Em dezembro de 2022 torna-se um dos vencedores do desafio de criação de micro contos com o limite máximo de 150 caracteres e passa a compor a coletânea SEJA BREVE, SENÃO EU CONTO da Editora Oito e Meio de Flávia Iriarte - Rio de Janeiro.