Em sessão da CV de FN promotores de festas dançantes voltam à baila sobre realização de mais de um evento por vez

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Novamente presente à sessão, Derlina e, alguns outros realizadores de festas dançantes reivindicam junto aos vereadores intercessão para que haja apenas a realização de uma festa por vez, sob a alegação de que, quando acontece mais de um evento desta natureza na mesma noite, ambos levam prejuízo, porque o valor arrecadado é insuficiente.

A respeito das licenças para a realização das festas, Derlina informou: “Eu fui lá mês passado e marquei para fazer dia 27 [deste mês], e quando fui lá depois, outro já tinha marcado. E lá não precisa marcar não, quem quer fazer, faz. Só pagar a licença e pronto”. E relatou que antes dava certo. “Quando a gente combinava só entre nós mesmo, até novembro, todo mundo fazia uma festa e prestava; hoje tem duas, três e, nenhuma presta”.

O presidente da Casa disse que a combinação tem de partir dos próprios realizadores dos eventos, pois não há uma lei que determine a realização de apenas uma festa dançante por ver.

O ouvidor do município, Luís Lopes de Carvalho (Miúdo), entende que a realização de festas da forma como está “gera prejuízo para todos [os promotores desses eventos]”. Afirmou também que conversará com o prefeito. “Vou ver a ideia sobre o que vocês estão reivindicando e, na próxima segunda-feira (07) eu posso trazer alguma posição para vocês”.

Fala dos parlamentares

O vereador Carlos Zoel (PP) referindo-se à saúde disse que “se acontecer o que estão querendo, [o hospital] vai servir de museu [com os aparelhos], pois acho que a intenção deles é aqui seja só um pronto socorro de atendimento e, mandar tudo para Balsas”.

O parlamentar disse também que “acha que os enfermeiros trabalham, e o médico ganha dinheiro”, referindo-se, segundo ele, à falta da permanência do médico no hospital.

O vereador Gesmar Nogueira iniciou sua fala dirigindo-se à gestão. “Quero parabeniza-la por estar respondendo alguns requerimentos de forma satisfatória”.

E em se tratando da realização das festas dançantes, o vereador disse que na delegacia regional de Balsas conversou com o responsável por conceder licença para esses eventos, e lhe foi informado que “é difícil porque não temos com limitar licença de festa; eu não posso proibir ninguém de fazer festa”. Mas o vereador opinou dizendo: “Eu acho que tem com limitar”. E exemplificou: “Não tem condições de fazer dez festas numa cidade desse tamanho”. E sugeriu: “Entrem em acordo com todos os donos de bares, convoque-os aqui, com os vereadores e o delegado para gente chegar num acordo, pois nós vereadores não podemos ditar ao delegado que só dê determinado número de licenças”.

A vereadora Joilma Santos (PSDC) falou a respeito do PCCS dos servidores. “Estive com o prefeito sexta-feira, perguntei a respeito, ele falou que está analisando e, mostrou-se interessado”.

Joilma corroborou com Gesmar a respeito da reunião com os realizadores de festas dançantes, juntamente com os parlamentares e o comandante do DPM de Fortaleza.

Maria José (PSD) também corroborou com a ideia de Gesmar a respeito da realização de eventos. E acerca do PCCS dos servidores municipais está crendo que se resolverá.

A parlamentar relatou sobre as diárias dos servidores da saúde, que em sessões anteriores foi alado que estava em desconformidade. “Vamos resolver conversando com o prefeito”.

Sobre as respostas das correspondências que a Casa manda para o executivo, a vereadora reconheceu: “Hoje nós temos resposta de tudo que  gente manda”. Mas ver que “muitas vezes, de uma forma irônica”.

E explicou sobre seu requerimento, da sessão passada, em que pede que sejam adesivado os carros da prefeitura. “Todo carro, todo patrimônio público tem de ser identificado”.

O presidente da Casa ao finalizar a sessão fez um chamamento ao respeito de obras paradas que foram iniciadas na gestão passada. “façamos um convite ao proprietário da empresa Hidraele [responsável pela obra do saneamento básico], senhor Mauro, para que ele venha até aqui e explique a respeito dessa obra que está parada há mais de um ano; como também ao proprietário da Subsolo para explicar o que está acontecendo com a duas praças, a avenida e o portal da transparência”.

 

 

 

 

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Alex de Brito Limeira é jornalista e escritor. Esteve sete vezes entre os melhores novos escritores do país em concursos literários promovidos por casas editoriais de São Paulo e Rio de Janeiro. Em Abril de 2011 lançou o romance O Crime da Santa. Foi repórter no jornal Folha do Maranhão do Sul, em Carolina – MA; Instrutor autônomo de redação discursiva e dissertativa. Em Fortaleza dos Nogueiras é pioneiro na comunicação social - jornalismo, ao fundar, editar e apresentar o Jornal da Cidade, na rádio Cidade FM de 2003 a meados de 2004. Foi âncora do Jornal da Cidade na antiga TV Cidade, editor e apresentador do jornal de mesmo nome na Rádio Cidade FM. Fundou a Gazeta Sul Maranhense (Fortaleza dos Nogueiras e região) e o site Gazeta OnlineG, que está em plena atividade. Em dezembro de 2022 torna-se um dos vencedores do desafio de criação de micro contos com o limite máximo de 150 caracteres e passa a compor a coletânea SEJA BREVE, SENÃO EU CONTO da Editora Oito e Meio de Flávia Iriarte - Rio de Janeiro.