Hildo Rocha diz que Flávio Dino implantou o caos no Turismo maranhense

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Durante pronunciamento na tribuna da Câmara o deputado Hildo Rocha acusou o governador Flávio Dino de destruir o turismo do Maranhão. Segundo o parlamentar as praias da capital poluídas, desprezo pela cultura, desvalorização dos artistas da terra e desorganização administrativa são fatores determinantes para o caos no Turismo maranhense.  

Rocha mencionou reportagem publicada no último domingo, pelo Jornal o Imparcial. Na publicação, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Maranhão (ABIH), José Antônio Barros Filho, culpa os órgãos do governo do estado do Maranhão pelo caos que vive o Turismo maranhense.

“O governador Flávio Dino assassinou o Turismo maranhense com a péssima administração que realiza, resultando, consequentemente, na diminuição da ocupação da rede hoteleira de São Luís. Isso fez aumentar o desemprego no segmento e diminuir a geração de riqueza, além de provocar outros efeitos negativos para a sociedade”, enfatizou Hildo Rocha.

Praias poluídas

O deputado destacou que, na reportagem de O Imparcial, o presidente da ABIH, Barros Filho, citou a poluição das praias como um dos fatores que tem contribuído para o afastamento de turistas em São Luís.

“As  praias de São Luis estão todas poluídas porque a Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (CAEMA), órgão comandado pelo Flávio Dino, através de prepostos, desativou as Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs). A do Jaracaty Flávio Dino desativou logo no início do governo. Essa unidade tratava algo em torno de 15 a 20% do esgoto de São Luís, jogados na baia de São Marcos sem nenhum tratamento”, destacou Hildo Rocha

Ainda de acordo com o parlamentar, a ETE do vinhais, que foi construída pela então governadora Roseana Sarney, entregue pelo Flávio Dino, passou a operar de forma improvisada. De acordo com o deputado, o pelo menos, 40% do esgoto de São Luís poderia estar sendo tratado pela ETE do Vinhais.

“Hoje, São Luis tem as suas praias poluídas graças à inoperância, à incompetência do governador Flávio Dino. A ETE do Vinhais opera de forma inadequada, ajudando a poluir o rio Anil  e nossas praias, porque esse governo não consegue fazer nada corretamente, nem mesmo fazer funcionar eficazmente uma estação de tratamento de esgoto”, afirmou Hildo Rocha.

Desprezo pela Cultura

Hildo Rocha criticou a falta de apoio aos grupos folclóricos genuinamente maranhenses e os artistas locais. “Promover a  cultura no Maranhão não tem dificuldade. Basta apoiar e respeitar os grupos de Bumba meu Boi, as danças portuguesas, o cacuriá, as quadrilhas, o tambor de crioula e os artistas maranhenses”, disse o deputado.

Secretaria extinta

O parlamentar enfatizou que a Cultura funciona como imã para o Turismo. “Nossa cultura é rica, nosso folclore ê diversificado. Não precisamos importar atrações. A cultura valorizada atrai o turistas. Os turistas trazem divisas, geram empregos, e, consequentemente, ajudam a fortalecer a economia. Mas, infelizmente o governador não gosta da cultura maranhense e pouco se importa com o segmento do turismo. Prova incontestável é que no seu governo a Secretaria de Turismo foi extinta”, lamentou Hildo Rocha.

 

 

 

 

 

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Alex de Brito Limeira é jornalista e escritor. Esteve sete vezes entre os melhores novos escritores do país em concursos literários promovidos por casas editoriais de São Paulo e Rio de Janeiro. Em Abril de 2011 lançou o romance O Crime da Santa. Foi repórter no jornal Folha do Maranhão do Sul, em Carolina – MA; Instrutor autônomo de redação discursiva e dissertativa. Em Fortaleza dos Nogueiras é pioneiro na comunicação social - jornalismo, ao fundar, editar e apresentar o Jornal da Cidade, na rádio Cidade FM de 2003 a meados de 2004. Foi âncora do Jornal da Cidade na antiga TV Cidade, editor e apresentador do jornal de mesmo nome na Rádio Cidade FM. Fundou a Gazeta Sul Maranhense (Fortaleza dos Nogueiras e região) e o site Gazeta OnlineG, que está em plena atividade. Em dezembro de 2022 torna-se um dos vencedores do desafio de criação de micro contos com o limite máximo de 150 caracteres e passa a compor a coletânea SEJA BREVE, SENÃO EU CONTO da Editora Oito e Meio de Flávia Iriarte - Rio de Janeiro.